Espaços silenciosos,
ecos entre as estruturas,
o tempo escorre, mas há
algo que perdura,
traços que não se apagam,
formas que se repetem,
mesmo sem serem iguais.
Silêncio moldado
em pedra, em sombra,
em leveza.
Arte que o tempo carrega.
Beleza que permanece,
inquieta e silenciosa,
como aquilo que
não passa.
– Cristina Reinert








